quarta-feira, 30 de setembro de 2015

De quem é o rosto nas notas do Real?


“Dinheiro na mão é vendaval”, como dizem por aí. Mas, por mais que sua grana não pare com você e esteja sempre voltando e voltando ao mercado, o tempo que o tão desejado dinheiro já ficou em suas mãos ao longo da vida deve ter sido suficiente para que você notasse que existe um rosto nas notas do Real. Não é verdade?
Mas, afinal, de quem é aquele rosto nas notas do Real? Se você também já se perguntou isso e nunca conseguiu decifrar nem sequer o gênero daquele rosto, a gente ajuda: o rosto nas notas do Real é de uma mulher.
De acordo com o Banco Central do Brasil, a tal moça se trata de um efígie simbólica, uma figura que representa a República. Inclusive, o rosto nas notas do Real foi inspirado na pintura Liberdade Guiando o Povo, do francês Eugène Delacroix.
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Como no quadro, que você vê abaixo, a Liberdade (a República era vista dessa forma romântica na época) era representada por uma mulher. Essa, por sua vez, foi trazida para nossas cédulas não como uma pintura, mas como uma escultura. Porém, assim como na versão francesa, a tal moça é representada vestindo um barrete da liberdade, algo como um toca, usada como uniforme pelos republicanos da França, durante a queda da Bastilha.
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O rosto nas notas do Real e a maçonaria

Mas, segundo contam por aí, a simbologia ligada ao rosto nas notas do Real é ainda mais profunda. Isso porque a mulher do quadro que você viu acima é também conhecida como Marianne, um dos símbolos mais representativos da maçonaria. Aliás, para quem não sabe, os maçons são apontados como grandes apoiadores da Revolução Francesa, influenciando até o lema do acontecimento histórico “Liberdade, Igualdade, Fraternidade”.
Assim, para representar essa luta pela liberdade, os maçons escolheram uma mulher que, mais tarde se tornou o rosto nas notas do Real brasileiro. Já, sobre o nome da beldade, seria uma junção entre os dois nomes femininos mais populares da França durante esse período histórico, Marie e Anne.
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Aliás, a tal da Marianne não se infiltrou somente no Brasil, nesse caso como o rosto nas notas do Real. Dizem que ela está representada também em um dos maiores símbolos dos Estados Unidos: a Estátua da Liberdade, em Nova York. Inclusive, a estátua foi um presente dos franceses aos americanos, em comemoração aos 100 anos da assinatura da Declaração da Independência do País.
Quanta coincidência, hein?

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